No Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, mais de 6.000 pessoas prestam homenagens ao Rei do Futebol, relembrando sua extraordinária carreira e impacto duradouro no esporte.
Um ano após o falecimento de Pelé, o legado do Rei continua a ecoar no tempo e na memória. Nesta sexta-feira (29), completa-se 365 dias desde a partida do Atleta do Século. Seu descanso eterno ocorre no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, a poucos metros da icônica Vila Belmiro. Desde a inauguração, em maio deste ano, mais de 6.000 pessoas prestaram homenagens ao Rei, de acordo com registros do próprio memorial.
Dentre os visitantes, destacam-se Gláucia Fujikawa, de 68 anos, e Rosana do Nascimento, de 43, que compartilham uma paixão pelo Rei do Futebol. Gláucia, emocionada após visitar o mausoléu de Pelé, recorda com carinho os tempos em que assistia aos jogos do ídolo, mesmo em uma época de televisão preta e branca. “Você volta no tempo, né? Dá um aperto no coração. É triste, mas chegar aqui e ver é outra coisa. É uma energia, uma paz muito grande”, expressa.
Na entrada do mausoléu, duas estátuas de Pelé recebem os visitantes, convidando-os a adentrar esse espaço especial. As paredes são revestidas com fotos de torcedores na Vila, enquanto o chão é coberto por grama artificial. Camisas das seleções brasileira e do Santos, bem como do Cosmos, representando as três equipes que o Rei defendeu ao longo de sua carreira, adornam os quatro cantos da sala. No centro, a cripta do Atleta do Século, com detalhes em ouro e uma imagem celestial perfeitamente alinhada no teto, compõem o memorial. Essa sala, que não ultrapassa 200 m², foi meticulosamente escolhida e organizada por Edson Arantes do Nascimento, refletindo seu último ato de maneira íntima e significativa.