Seis meses após o trágico incidente a 4.000 metros de profundidade no Oceano Atlântico, no qual o submarino Titan da OceanGate implodiu durante uma expedição aos restos do Titanic, a empresa ainda não foi judicialmente responsabilizada, e as investigações sobre o caso continuam sem conclusão. A principal investigação, conduzida pela Guarda Costeira dos Estados Unidos, terminará o ano sem resultados. A OceanGate, que realiza expedições científicas e turísticas no fundo do mar, cancelou todas as suas atividades, e engenheiros das Marinhas dos EUA e do Canadá ainda revisam evidências encontradas nos destroços do Titan.
O Titan, um submarino de 7 metros de comprimento, 2,5 metros de altura e 2,5 metros de largura, estava a caminho de uma expedição turística para ver os restos do Titanic quando ocorreu a implosão. Os cinco tripulantes a bordo, incluindo o diretor-executivo da OceanGate, Stockton Rush, não sobreviveram. A busca pelos destroços mobilizou equipes dos EUA, Canadá e França, e os destroços foram localizados cerca de cinco horas após o esgotamento do oxigênio no submarino. A principal hipótese é que a embarcação tenha implodido devido a uma falha técnica causada por erro ou negligência, resultando em uma implosão imediata devido à imensa pressão no fundo do mar.
A OceanGate, empresa responsável pelo submarino, enfrenta a complexidade das investigações devido à presença do CEO Stockton Rush a bordo, tornando difícil avançar nas apurações. A empresa emitiu poucos comunicados desde o incidente, e representantes não deram declarações significativas. A situação permanece como um dos eventos trágicos mais marcantes de 2023, sem respostas definitivas sobre as circunstâncias da implosão do Titan e suas consequências.